"Uma pedagogia e um currículo queer se distinguiriam de programas multiculturais bem-intencionados, em que as diferenças (de gênero, sexuais ou étnicas) são toleradas ou são apreciadas como curiosidades exóticas. Uma pedagogia e um currículo queer estariam voltados para o processo de produção das diferenças e trabalhariam, centralmente, com a instabilidade e a precariedade de todas as identidades" (Guacira Lopes Louro)
Ser queer é, inclusive, rejeitar classificações, enquadramentos. Queer foi um termo usado historicamente de forma negativa para humilhar e envergonhar pessoas que apresentam suas identidades de gênero e sexuais fora dos "padrões" considerados normais da cultura onde vivem. Esse termo é resignificado e apropriado por parte de pessoas ligadas aos movimentos feministas e das minorias sexuais como uma afirmação paródica dessa inscrição negativa, mas também como uma forma de resistência e proposital ironia à heteronormatividade (Jimena Furlani). Nesse contexto, a teoria queer pode ser considerada “uma política de conhecimento cultural” (Guacira Lopes Louro), que “nos faz pensar queer (homossexual, mas também “diferente”) e não straight (heterossexual, mas também “quadrado”): ela nos obriga a considerar o impensável, o que é proibido pensar, em vez de simplesmente considerar o pensável, o que é proibido pensar” (Tomaz Tadeu da Silva). Fique a vontade para navegar, sugerir e debater. Bem vindxs!
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