O OUTRO, EU E VOCÊ
Você passa na rua, vê outra pessoa, o que você percebe nela? Você repara ela, como ela se veste, como ela anda, na cor da sua pele e você a julga de alguma forma por isso? Pelo que ela aparenta ser para você... Mas como assim? Quem é essa pessoa? Afinal de contas, o que ela é senão apenas o "outro". Mas, o que define essa pessoa como o "outro", ou seja, algo além de você, algo além do que você tem por "eu". Você pode me responder: - hãmm...o "outro"... O outro é o que não sou "eu". Certo...Mas e você...
O QUE VOCÊ É?
Você já nasceu sendo
O QUE VOCÊ É HOJE?
Você lembra da primeira vez que usou a palavra "EU"?
O que você tem por "eu" está se formando continuamente ao longo do tempo, desde o seu nascimento. Como "outro" entra na formação do seu "eu"? Você percebe que você é um "eu", porque
VOCÊ É UM "OUTRO",
também. Você se dá conta da sua individualidade quando é percebido,
O SEU "EU" SE FORMA
JULGANDO A SI MESMO.
(Alberto Forgaz)
nessas relações que você vai tendo com os "outros". Por exemplo, as palavras e seus significados, quem te dá? São os outros! Ou seja, quantas idéias e conceitos que você tem não são realmente seus? Que são idéias e conceitos dos outros que passam a ser seus, mas quem relaciona e cria novas idéias e conceitos a partir desses, é você.
Portanto, é muito importante a definição de um "eu" na formação da mente de uma pessoa, mas nem por isso se pode desvincular totalmente o "eu" do "outro". Assim, não julgue o outro simplesmente pelo o que ele aparenta ser pra você, pois de certa forma você estará
JULGANDO A SI MESMO.
(Alberto Forgaz)
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